quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O BASQUETEBOL COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO SOCIAL

José Elenildo, um dos destaques do projeto basquete 2011

Uma das verdades que aprendi em minha vida é a seguinte: "As más companhias corrompem os bons costumes e as boas companhias te levam adiante". Uma das duas postagens desse mês é de um desses caras que nos fazem ir a diante.  
Em nossos dias atuais  temos visto por muitas vezes  a midia noticiando nossa juventude envolvida em projetos franqueados  ou diretamente patrocinados  por diversos grupos  criminosos, que tem se estabelecido sob a pseudo oferta do sucesso rápido e status perante sua comunidade. Diante desse quadro faço a seguinte pergunta: Como superar essa idéia de sucesso e poder que tem arrastado nossos jovens para os 'BAILES FUNKS' da vida, que sabemos ser patrocinados por estas entidades  , para as bocas de fumo, para as gangs e movimentos
semelhantes? Em minha opinião, a linguagem de que se utilizam estes grupos são, via de regra , a forma de seduzir e convencer nossos jovens a participar de suas atividades  e assim assimilar suas filosofias..Sem ter a pretensão de responder de forma absoluta à pergunta, gostaria de dizer que o esporte, e particularmente o basquetebol, apresenta uma linguagem universal que pode ser utilizada como uma alternativa de superar as propostas  do mundo do crime e dar oportunidades para desmarginalizar a mente de nossos jovens.
Atualmente realizamos atividades  com basquetebol em comunidades carentes e temos visto na prática que o basquete tem sido veículo de transmissão de valores para a juventude. Realizamos recentemente uma clínica de basquetebol para crianças  jovens  em Cidade Tiradentes, onde contamos com a ajuda de professores, líderes da comunidade, pais  e alunos de escolas públicas e líderes de projetos sociais e religiosos. Conseguimos  reunir 105 atletas neste evento e apresentar uma proposta bem diferente para participação de nossa comunidade juvenil. Diante destas circunstâncias só consigo dizer que vale a pena lutar, vale a pena se dedicar e procurar mostrar caminhos diferentes para seguir na vida. 

Marcilio Dantas dos  Santos

Marcilio é um amigo e um companheiro nas batalhas que travamos usando o basquete como instrumento, já trabalha há anos com projetos que usam o basquetebol afim de dar uma oportunidades aos jovens de hoje. Se você gostou e quer compartilhar experiências com ele, faça um comentário nesse blog e disponibilizaremos os contatos dele. Obrigado e até a próxima postagem.

Vida longa ao Basquetebol na escola e no Brasil.

Forte abraço.
Prof. Denilson Seckler
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

VENCER SEMPRE, MESMO NA DERROTA.



Se existe uma verdade que aprendi logo que comecei a jogar basquete nos anos 90 foi: "Eu nunca sairei derrotado da quadra se eu der meus 100% lá".

Esse conceito, verdade, ensinamento, máxima e paradiga (como você preferir) foi incorporado ao meu ser de maneira radical desde que eu o ouvi pela primeira vez. O melhor de tudo foi que essa verdade inundou, não só minha disposição em quadra, mas passou a moldar a maneira como encaro qualquer tafera em minha vida (procuro sempre entregar meus 100% em tudo o que faço, não estou dizendo que consigo todas as vezes, mas me esforço para chegar o mais perto possível).
Como professor procuro transmitir esse conceito para meus alunos em todos os treinos e todas as conversas que tenho com cada um dos alunos e atletas.
No ultimo dia 04 de Novembro tive uma grata surpresa com minha equipe sub-13 feminina (ou pré-mirim para os antigos) nas olimpiadas escolares de São Paulo. Nós haviamos vencido os 8 dos 8 jogos que haviamos disputados, era o primeiro de dois jogos decisivos das semifinais, nossas adversárias estavam muito bem treinadas e já jogavam juntas há três anos. Um grande desafio. Como eu suspeitava o ritmo de jogo foi fortemente marcado pelo introsamento de nossas adversárias. Era ainda os primeiros minutos de jogo e o placar já era contrário a nossa equipe em alguns digitos. Ao final do primeiro quarto minhas meninas pararam! Era como se elas assistissem o jogo bonito das adversárias. Eu parei o jogo (claro), e perguntei: "Vocês estão preocupadas com placar?", um momento de silêncio, "estamos professor", elas responderam. "Tudo o que eu espero de vocês é que se empenhem e dêem tudo de si para realizar o que treinamos, não se preocupem com o placar, ele não determina se somos vencedores ou não", eu disse a elas. Um olhar fixo foi a resposta a meus comentários e uma atitude vencedora foi o que observei até que o árbitro apitou o final do jogo. Nos dois quartos seguintes nós neutralizamos o ataque delas e nenhum ataque se transformou em pontos (exceto dois pontos feitos através de lances livres). Nossa equipe defendeu como se estivesse jogando uma final de campeonato brasileiro, foi incrível. Chegamos muito perto do empate faltando apenas dois minutos para acabar o jogo, mas erramos uma cesta de três decisiva (que em minha opinião foi errada por uma falta não apitada) e como só contavamos com 7 guerreiras, nos faltou o gás necessário para o final e perdemos ambos: Jogo e a chance de irmos as finais municipais. Entretanto, tão logo minhas meninas sairam da quadra, um misto de alegria e tristeza tomou nossos corações. Tristeza por sabermos que a competição acabava ali para nós, mas uma alegria que segurou nosso choro e manteve nossas cabeças erguidas, pois aquele foi o melhor jogo do dia e porque não dizer da fase.
Voltamos para casa como vencedores, alegres e confiantes com a consciência tranquila pois demos nosso 100% naquela quadra.

Acredito que um pouco dessa verdade entrou no coração de minha equipe aquele dia e quem sabe as acompanhará para sempre.

Parabéns a equipe vencedora e parabéns as atletas de basquetebol sub-13 da EMEF Prof. Maria Lucia dos Santos, pois elas descobriram que podem sempre sair da quadra vitoriosas (mesmo que o placar diga o contrário) quando entregarem tudo o que possuem nela (quadra).

Vida longa ao Basquetebol na escola.

Forte abraço.
Prof. Denilson Seckler
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JOGANDO PARA VENCER



Depois do impacto positivo que recebi lendo o livro de Michel Jordan mês passado, decidi comprar todos os livros da coleção: "Na Vida Como No Esporte" da editora Sextante. Durante esse mês estou investindo um tempo precioso lendo outro livro da série, assinado pelo glorioso John Wooden e, novamente, analisado pelo premiado técnico Bernardinho.
Este é um livro de filosofia de equipe, ética e valores no trato com o próximo e seus liderados, ensinado-nos a excelência da competição. John descobriu em sua trajetória alguns  segredos valiossímos e que, humildemente compatilha com seus leitores. Leia e descubra quais são, vale a pena! Fica mais uma sugestão a todos vocês amantes do basquetebol. 

Boa leitura.

Forte abraço.
Prof. Denilson Seckler
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terça-feira, 25 de outubro de 2011

NUNCA DEIXE DE TENTAR


Provavelmente vocês já leram esse maravilhoso livro de Michel Jordan. Caso você não tenha lido ainda, fica minha sugestão: "Nunca deixe de tentar" é um livro facíl de se ler e muito claro para que você entenda como estabelecer metas em sua vida, enfrentar seus medos e superar fracassos.
Leia este livro e desfrute dos conselhos desse fenômemo das quadras e também do técnico Bernardinho que o analisa ponto a ponto.

Boa leitura.

Forte abraço.Prof. Denilson Seckler
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sábado, 8 de outubro de 2011

ARGENTINA E COLOMBIA DE VERDE E AMARELO?


O céu da Argentina e da Colombia foram pintados de verde e amarelo.
As duas seleções masculina e feminina de basquetebol do Brasil obtiveram suas classificações para as olimpiadas de Londres 2012.

Depois de 16 anos veremos ano que vêm algo que só ocorreu duas vezes na história do nosso país à saber: Nossas duas seleções disputando a mesma olimpiadas, as outras duas foram em Barcelona '92 e Atlanta '96 e ano que vêm seremos super bem representados por duas seleções lutadoras e unidas.

Parabéns a todos esses atletas e comissões técnicas super profissionais e dedicados.

Toda sorte para 2012.

Forte abraço.Prof. Denilson Seckler
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Massificar para sobreviver.


Com vários comentários sobre o propósito dos Jogos Olímpicos no Brasil e a belíssima conquista do guerreiro time brasileiro de basquetebol, escolhi direcionar a postagem desse mês para esse assunto.
Estive pensando como nossa modalidade pode se elevar aos próximos ciclos olímpicos, por isso quero porpor uma reflexão sobre MASSIFICAÇÃO.
Começarei com a definição dessa palavra:
massificação
(massificar + -ção)
s. f.
s. f.
Fenômeno Fenômeno pelo qual, numa sondagem, num inquérito, etc., um número crescente de indivíduos apresenta um número cada vez maior de características ou de combinações de características comuns.
Em minhas palavras: massificar é tornar algo praticável por muitas pessoas. Pense no que significaria a expressão: massificar o basquetebol. Agora responda a seguinte pergunta: “ O basquetebol está amplamente massificado no Brasil? Se você chegar a resposta sim, por favor me mande um e-mail e compartilhe comigo seus números, expectativas e projeções, se porém sua resposta seguir o caminho do não continue lendo essa postagem.
Como já disse em postagens anteriores sou professor da rede pública municipal de São Paulo, atuo numa comunidade carente e dirijo um projeto de basquetebol na minha escola. Atualmente, participam (Hoje conto com a participação de) 25 alunos da escola (de um universo de 600 alunos). Nossa quadra é boa, temos material para o treino (incluindo uma tabela com cesta, o que é raro nas escolas da rede), mas não temos uma adesão que se possa chamar de satisfatória. Diante disso, vou tentar explicar a razão desse resultado: o basquete caiu da segunda para a nona posição (de o esporte número dois para o número nove) no Brasil nos últimos 20 anos, ou seja, se tornou um esporte impopular (com pouquíssima popularidade). Por Nenhum jogo ser (é) vinculado na TV aberta a divulgação em massa fica limitada apenas aos que podem ter uma TV a cabo, ou seja, a modalidade não desperta a curiosidade e nem o interesse dos estudantes. (o que dificulta muito a divulgação para a grande massa). Na escola a modalidade caiu da terceira para a última posição (lugar) dos esportes mais praticados.
As razões se diferem nos âmbitos nação e escola, mas no final aponta para o mesmo  resultado: péssimo. Para se ter uma idéia do que estou falando, na dimensão escolar por exemplo, algumas redes públicas obrigam uma equipe de futsal que queira jogar campeonatos oficiais se inscreverem em uma equipe de basquetebol como parte do processo de inscrição, podendo não efetivá-la (se efetivar sua inscrição) caso não houvesse uma (haja tal) equipe para participar. O que acontece então com essas equipes? Bem, como bons brasileiros sempre encontram um “jeitinho” para tudo, os alunos inscritos para o futebol são os mesmos que participam dos jogos de basquete, incentivados pelo professor a passarem por essa “prova de fogo” por amor ao time e ao futebol, e também para se divertirem um pouco correndo atrás da bola. O que se esperar dos e os jogos de basquete nessas olimpíadas estudantis são horríveis em todas as categorias.
Outro problema muito sério que enxergo como barreira para o crescimento da qualidade do basquete em nosso país é o sistema esportivo instaurado no Brasil. Esse sistema concentra o esporte de nível nos clubes e não nas escolas. A capacidade de formação de atletas com expectativa de um futuro através do basquete se reduz drasticamente, ou seja, os clubes são pagos por sócios que inscrevem seus filhos nas equipes de formação, deixando poucas vagas para atletas talentosos que vem do ambiente escolar e que não são sócios de nenhum clube. Para mim esse sistema é falido e sem futuro, especialmente no ambiente da escola, pois elitiza o esporte num país de proporções continentais que tem um amplo universo de possibilidades, de descoberta de talentos e de atletas renomados. Não quero nem tocar na questão da incapacidade administrativa dos dirigentes dos clubes em tornar o basquetebol em um simples jogo, ao invés de um show de entretenimento onde famílias pudessem ir aos jogos e gozarem de um bom assento, segurança, shows nos intervalos e facilidades que estimulassem o consumo de alimentos/bebidas, gerando lucro e diversão. Além de despertar a paixão dos brasileiros pelo basquete (no molde atual já é um milagre os jogos terminarem sem morte,  zem jogos que mais parecem uma batalha Platônica de amor e ódio entre eternos “rivais medievais” chamados clubes, em uma arena chamada quadra, com carrascos chamados árbitros e sacerdotes chamados técnicos – que também se odeiam muito e jamais cooperam para formação de novos técnicos qualificados, com medo de perderem suas posições “episcopais” no mundo sagrado do ridículo circo de clubes brasileiros,- todos eles assistidos pelos “papinhas”, cartolinhas de clubes que investem míseros reais para “não parar com o basquete” em suas gestões, mas vamos deixar esse assunto para lá).
Minha mãe sempre me disse: bons exemplos existem para serem seguidos. Pensando nessa frase de minha mãe me perguntei: Como transformar uma modalidade impopular em um país em uma sensação? Minha resposta? Massificar tal modalidade! E como fazê-lo? Seguindo o bom exemplo de quem já está fazendo tal modalidade ser uma espetáculo, além de formar atletas apaixonados e especialistas.
Muitos podem comentar sobre a greve na NBA, mas precisam levar em consideração a atual situação financeira dos EUA, e também dos muitos anos da indústria bilionária que tem sido o basquete naquele país. Sem contar as eternas cenas que jamais esqueceremos como as deixadas por Michel Jordan, Larry Bird e Magic Jonhson. 
Pensando em como massificar o basquete, como torná-lo atraente novamente a milhares de alunos e muito mais acessível aqueles que querem viver dele, aqui vão alguns tópicos que poderíamos discutir. Vou colocá-los de maneira organizada e clara para desenhar em palavras o que sonho para nossa modalidade:
  •     Trazer a prerrogativa da escola como formadora de talentos no basquete, não os clubes (para isso o prazer da competitividade deve voltar à escola; professores especializados no basquete devem ser estimulados e contratados para treinarem equipes competitivas no ambiente escolar desde sua formação universitária; organização de torneios, premiações e honras de atletas para os vencedores das competições; destaque para alunos com grande rendimento na quadra e na sala de aula;  intercâmbios com escolas internacionais para o crescimento dos alunos atletas e o estimulo frequente a que esses alunos seguissem carreira no basquete).
  •     Toda escola deve ter equipes de treinamento no basquetebol com torneios intercalasses para todas as idades, cronologicamente adaptadas ao inicio da pratica esportiva, com seletivas para os melhores de cada classe para que possam representar a escola numa olimpíada escolar. Seria uma espécie de laboratório para selecionar os melhores de cada região, município, estado e assim por diante, até selecionarem os melhores do país para intercâmbios internacionais e etc.
  •      Os clubes profissionais deveriam investir mais no conforto da audiência e no marketing do basquetebol profissional, criando facilidades como segurança, conforto, entretenimento nos intervalos dos jogos (danças, shows, imagens em um telão gigante como um placar exibindo lances do jogo e etc). Os clubes deveriam se unir num esforço de divulgar o basquete em rede aberta (mesmo que precisassem pagar um horário num canal para tal) contando com os patrocinadores para isso e apresentando um verdadeiro show ao fazê-lo, pois através dessas ações atrairiam o patrocínio.
  •        As instâncias governamentais devem incentivar as universidades a fortalecerem seus departamentos atléticos para oferecerem bolsas de estudo custeadas pelo governo, aos alunos que se destaquem em sala de aula e na quadra.

  •       Uma escola permanente de técnicos deve ser iniciada, onde os técnicos mais velhos deveriam dividir seus conhecimentos do jogo com os técnicos novatos em sistemas de clínicas e palestras sistemáticas. Poderia ser custeadas por ambos os alunos dos cursos e ligas que pagariam por tais cursos de capacitação. O incentivo e o compartilhar das informações deve ser tão constante que a aprendizagem e o prazer em melhorar sejam naturais e realizadores. Os técnicos iniciantes não devem ser encarados como “ameaças”, mas como a continuidade e o futuro da profissão e modalidade.
Você deve estar pensando: “Isso não funciona no Brasil, só para o pêlo loiro e olhos azuis do norte”, se for isso o que está passando em sua mente agora, deixe-me te encorajar com outros brasileiros que estão dando uma aula de organização em sua modalidade.
Em 1984 o Brasil conquistou uma medalha de prata no voleibol, e essa geração ficou conhecida como “geração de prata”. Essa geração deixou um legado para as gerações futuras, parece que essa medalha de prata deixou um desejo imenso de experimentar o lugar mais alto do pódio. Desde 1984 os brasileiros têm organizados suas competições de voleibol, suas relações com a mídia, seu marketing e o mais importante a renovação dos atletas de alto nível e da seleção brasileira (e a maior parte desse avanço na renovação se dá pela massificação do voleibol, que tem lugar reservado na pratica dos alunos de todas as escolas do Brasil, se tornando o segundo esporte do país).
O resultado de tanta organização é o seguinte:
Ouro em 1992 e 2004 para os homens e ouro em 2008 para as mulheres, sem falar nas inúmeras conquistas de ligas mundiais que de verdade nem me lembro o número agora, só sei que são muitas.
Saquarema R.J é um nome conhecidíssimo no mundo, você sabe por quê? Não? Eu respondo, é porque o centro de excelência do voleibol está lá. Pessoas do mundo inteiro vêm para o Brasil a fim de aprender nosso voleibol, as seleções do mundo inteiro estudam nosso estilo de jogo para tentar nos derrotar e a admiração mundial pelo nosso vôlei está em todos os continentes.
Acho que não preciso continuar não é mesmo? Eles são brasileiros como nós (os que amam o basquetebol), mas com a diferença de quererem fazer a coisa direito.
É possível sim levantarmos nosso basquetebol e, a primeira grande ação que podemos fazer é massificá-lo na escola pública.
Termino essa postagem deixando um desafio de reflexão para todos os que lêem essas linhas: Vamos massificar o basquetebol e organizá-lo de uma maneira que o mundo inteiro olhe e diga “esses caras são bons”.
Só colocando em prática os excelentes exemplos de massificação e organização do basquetebol e de outras modalidades que vemos no Brasil e no mundo é que poderemos ver de novo nossas seleções brilharem no âmbito mundial como a conquista do Pan 1987 pela seleção de Oscar, Marcel e companhia que mudou o rumo do basquete mundial culminando com o “dream team” de Barcelona 1992 e o mundial de 1994 conquistado pela seleção de Hortência, Paula e todas aquelas atletas fantásticas que foram prata em 1996 e que já há 15 anos não sobem ao pódio, sem falar da seleção masculina que não foi nas edições de Sidney, Atenas e Pequim dos jogos Olímpicos.
Vamos massificar! Fazer nosso querido basquete conhecido de nossas crianças e adolescentes para que nossa modalidade não caia no esquecimento e no saudosismo de conquistas passadas, e nem se reduza a pratica de uns poucos apaixonados e incompetentes que esconderam o basquete dentro de um baú fechado com sete chaves e depois de 15 anos digam: “fique aqui e não cresça” porque nós mandamos no basquetebol do Brasil.
Com a vaga que o time brasileiro de basquetebol conquistou na semana passada, dia 07/09, com uma diferença de 7 pontos e sem estrelas, nos dá a oportunidade de validar e consolidar o conceito da massificação.
Pense, compartilhe e me confronte caso você concorde comigo ou não.
Forte abraço e até mês que vem.
Forte abraço.Prof. Denilson Seckler
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

É CAMPEÃO.



Dizem que uma imagem fala mais que mil palavras, espero que essas fotos desmostrem minha alegria pelo dia de hoje.
Fomos campeões invictos das olimpiadas estudantis de São Paulo primeira fase regional.
 Nossas equipes feminina e masculina ganharam todos os jogos e se sagraram campeãs de Santo Amaro. Estamos de partida para próxima fase que envolverá outros campeões da região sul de São Paulo. A competição se tornará cada vez mais difícil, porém com alegria queremos encará-la e ver onde poderemos chegar.

Parabéns a todos os alunos/atletas do projeto basquete e até o próximo treino.

Forte abraço.
Prof. Denilson Seckler
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

VALE A PENA INVESTIR

                     EQUIPE PRE-MIRIM DA EMEF PROFa MARIA LUCIA DOS SANTOS

Nossa equipe pré-mirim participou da fase regional das olimpiadas estudantis de São Paulo hoje, dia 19 de Agosto de 2011. Jogamos duas partidas e felizmente ganhamos as duas e estamos de partida para a fase final regional que acontecerá no próximo dia 29 de agosto no CEU Alvarenga, vamos treinar duro durante a semana para que possamos apresentar um basquetebol leve e feliz como fizemos hoje. Demos muita rissada, brincamos bastante e todos os envolvidos estavam felizes por fazer parte daquele momento, sem uma cobrança exagerada, eles ficaram soltos no jogo e jogaram sorrindo e brincando, sim, e para meu espanto, muito do que foi treinado na escola como posições iniciais de uma jogada, uma boa defesa, utilizamos todos os alunos que foram jogar, em suma, foi um dia bem legal, e acredito muito que contribuiu com o desejo dos alunos continuarem a jogar basquete (pois foi bem divertido, diferente do que eles pensavam quando começaram a treinar, pois acreditavam que só o futsal lhes proporcionaria diversão) e a aprederem com o basquete.

Ai está, e não deixe de ser meu seguidor nesse blog, pois juntos faremos nosso querido basquetebol grande novamente, na escola, e no Brasil.

Forte abraço e até mais.

Forte abraço.
Prof. Denilson Seckler
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terça-feira, 21 de junho de 2011

NÃO DESISTA NUNCA. PERSEVERANÇA!



Calma! Não vou dar o significado dessa palavra como comumente se faz quando queremos enfatizar uma verdade, vou por outro lado dar ênfase a essa verdade, através da história em comum de três queridos amigos e alunos amantes do basquetebol e da disciplina que esse proporciona.

São eles Mauricio #8, Wanderson #9 e Guilherme #11 (como aparecem na foto acima juntos comigo).

Cada um deles como é óbvio dizer têm diferenças peculiares, mas com algumas caracteristicas em comum: Amam o basquetebol, começaram a treinar numa escola pública, todos têm um mesmo sonho em comum: o de se profissionalizarem, e incrivelmente todos eles começaram um pouco tarde a treinar segundos os padrões brasileiros.

Quando comecei a treinar esses rapazes eles faziam parte de um programa já citado nesse blog que se utilizava do basquete como ferramenta sócio-educativa, mas que não tinha a competição como motor principal. Quando cheguei para ser professor ali introduzi o desejo de algo maior na concepção daqueles alunos. Acredito que plantei o desejo de se tornarem algo mais do que somente participantes de um projeto que tinha o basquetebol como ferramenta de trabalho, para atletas em potêncial com possibilidades de seguirem adiante, com uma carreira no esporte profissional.

Tão logo o tempo foi passando e os amigos mais novos desse trio foram conseguindo vagas em clubes para treinar e seguirem avante com seus sonhos "basquetibolistas", eles de certa maneira foram "ficando para trás" por conta da idade e da falta de volume de jogo em competições oficiais de basquete. Mas sem dúvidas não perderam a fé. Essa fé foi o que continuou a dar animo a eles para perseverarem (juntamente com o encorajamento por parte de suas famílias e seu treinador).

Mesmo com todas as probabilidades de passarem mais um ano longe do circo competitivo do basquete em 2011 eles não desistiram, perseveraram, e tamanha foi a surpresa ao terem conhecimento de uma peneira no clube que fica na cidade de Osasco, compareceram a peneira e prevaleceram. Hoje estão treinando e competindo por essa equipe na categoria cadete da liga paulista de basquetebol.

O que deixa essa história com um tom muito mais colorido do que a história em "preto e branco" que acabo de contar, é o fato de que eles tiveram que lutar contra todo o desencorajamento vindo de muitos "colegas", "treinadores" e "familiares", a idade já avançada para começarem em um clube e a falta de volme de quadra, mas a PERSEVERANÇA pode ser definida assim: O ATO DE CONTINUAR CORRENDO ATRÁS DE SEU SONHO, MESMO CONTRA TODA A IMPROBABILIDADE.

Parabéns rapazes, e que essa temporada reserve a melhora do jogo, fundamentos e da perseverança, tão necessária na formação de vencedores.

Minha homenagem a esses guerreiros do basquete de categoria de base (de tão díficil acesso nesse pais).


Forte abraço.
Prof. Denilson Seckler
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domingo, 22 de maio de 2011

DICAS PARA UM ASSINTENTE TÉCNICO.

                       Coach Padola e seus seus assistentes (Denilson e Baller) no LB10 Camp USA 2010.



DICAS para um assistente técnico.


Observar e auxiliar o seu treinador são as principais tarefas, porém existem algumas específicas para alcançar o seu real objetivo e a perspectiva para equipe.

A comunicação com a mesa de controle: acompanhar os time-outs da equipe, faltas, etc. Ver as trocas durante o jogo que surtiram efeitos positivos, observar as atuações dos atletas: ataque, defesa e no aquecimento.
Revisar os detalhes com o treinador.

Pré-treinos
: exercitar corretamente os atletas em treinos e antes do jogo em suma: ajudar a prepará-los para jogar.

Manter as estatísticas
: arremessos, rebotes, assistências, volume do jogo, etc.
Você também pode orientar os seus estatísticos e coordenar suas atividades.

Pranchetas e marcadores
: certifique-se de tê-los prontos no banco durante o tempo de espera e no vestiário, como também, no pré-jogo e no intervalo.

Cadeiras
: conte o número de cadeiras na bancada antes do jogo e certifique-se que tem o suficiente para todos os treinadores, jogadores e dirigentes, pois
muitas vezes temos 15 jogadores no elenco

Uniformes e toalhas
: ajudar a controlar e recolher os uniformes, e toalhas. Nos jogos mantenha um uniforme  extra, no caso de um jogador precisar trocar o uniforme rapidamente, ou  em acidentes simples na quadra, ou ainda, na substituição de alguma parte da extensão do uniforme.
Tenha uma boa quantidade de toalhas secas no banco.

Água
: fique atento para sempre que precisar disponibilizar água para os jogadores.

Kit de primeiros socorros: certifique-se que esteja completo e esteja com você nos jogos e treinos. Saiba onde encontrar gelo.

As bolas de basquete: verifique se estão infladas corretamente. Colete as bolas no final de cada treino.

Mantenha uma cartilha: este é o curso natural a se seguir.
Se proponha a criar um manual da equipe (se não houver um), como também um site para divulgar a equipe e seus jogos.

Comunicação
: ajude na comunicação da equipe, mantendo uma lista de todos os jogadores e treinadores, números de telefone, crie uma agenda onde você saberá e poderá ajudar a equipe se comunicar rapidamente.

Lembre-se: ser um assistente é o primeiros passo de um futuro técnico. Por isso, não se limite em apenas observar e cumprir as tarefas, além da prática, aproveite a cada momento, discussão e orientações do seu técnico, pois poderão surgir oportunidades para mostrar sua visão de jogo, esteja pronto! 
ADAPTADO, Fonte: http://jcoachpadola.com/bom_assistente_tecnico.html 

Forte abraço.
Prof. Denilson Seckler
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BOA NOTÍCIA

Na última sexta feira dia 20 de Maio (2011), Silas e Lucas foram selecionados para jogarem na equipe mirim do Clube Corinthians. 
Essa é uma ótima notícia que gostaria de compartilhar aqui para encorajar a todos os profissionais que acreditam na formação de atletas de basquetebol.  Silas e Lucas, dois meninos que começaram a jogar basquete na escola Paulino Nunes Esposo em Parelheiros há 3 anos atrás. Na epóca eu era o professor de basquete de uma ONG que leva o nome de um piloto de formula 1, e que até hoje tem um projeto de escolinha de basquete em parceria com a escola.
Assim como eles, vários outros meninos e meninas começaram a sonhar com um futuro no basquetebol após conhecerem a modalidade através de nosso trabalho ali, e mesmo com todas as dificuldades que encontraram pelo caminho, muitos deles foram encaminhados para clubes da capital e da grande São Paulo, tão logo seus esforços foram se transformando em grandes habilidades técnicas e táticas. O nível do jogo deles tem melhorado a cada dia por conta da paixão que eles desenvolveram pelo basquete e a disciplina em aplicar tudo o aprendem em pratica.

E aqui fica o encorajamento a todos os professores de educação física que são apaixonados por esse fabuloso esporte chamado basquetebol: Quando vocês ensinarem lembre-se que estarão sendo a maior referência do esporte para seus alunos, faça-os se apaixonarem pelo esporte e pela disciplina que ele proporciona.

Forte abraço a todos, parabéns ao Silas e Lucas, e para as próximas postagens contarei a história de mais alunos que começaram no Paulino (maneira como chamamos a escola referida) e hoje estão bem perto de realizarem seus sonhos.

Forte abraço
Prof. Denilson Seckler
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sábado, 30 de abril de 2011

Ensinos vindos do deserto.

Técnico Baller (Banespa), Prof. Denilson e Técnico Padola (Banespa) no U.S.Airways arena Phoenix- Arizona

Desculpem me o título chamativo, mas na realidade a cidade de Phoenix fica no meio de um deserto, então, o título é verdadeiro.
Passo a compartilhar com vocês agora um ensinamento bem pragmático que aprendi em minha visita a cidade de Phoenix Arizona em Julho de 2010, quando fiz parte do LB 10 CAMP (acamento realizado numa parceria entre os técnicos João Padola do Banespa, Joe Ward técnico pessoal do Leadrinho em Phoenix e o próprio Leandrinho Barbosa, hoje defendendo o Toronto Raptors).
Durante todos os treinos para os acampantes no ginásio da escola Taylor,  percebi que os fundamentos trabalhados não eram mirabolantes, ou extremamente inovadores, mas notei uma sensível diferença na maneira como eram executados, ou seja, o que foi ensinado durante o camp foi até bem comum para quem tem convivência com o ensino do basquetebol, porém a intensidade com que eram realizados os exercícios, foi o que me chamou a atenção.
Os alunos eram motivados a executar cada exercício na maior intensidade possível.
Para não ser muito repetitivo, e como minha intensão aqui é somente compartilhar uma  experiencia de ensino que vivi lá, finalizo dizendo que desde de minha volta ao Brasil depois disso, tenho ensinado e treinado os fundamentos do basquetebol na maior intensidade possível e tenho percebido que minhas equipes melhoram muito na precisão durante os jogos. Concluindo: Se os fundamentos são treinados em uma intensidade alta, a possibílidade de acerto aumenta na hora da decisão no jogo.

Se você quiser conversar mais sobre o assunto, ou se você não concorda, mande um e-mail para o endereço públicado nesse blog, eu terei o maior prazer de ler seu e-mail e respondê-lo, absorvendo novos ensinos caso necessário.

Forte Abraço
Prof. Denilson Seckler
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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Compartilhando o saber.

O experimentadíssimo técnico Dick Helm que acompanhou por mais de uma década o renomado Lenny Wilkens (Campeão da NBA de 1979 pelos extintos Seatlle SuperSonics) e que tem mais de 50 anos de experiência no ensino dos fundamentos do basquetebol nos Estados Unidos (sendo 14 anos assistente coach de equipes da NBA), e em vários países pelo mundo, assim apresentou o ensino do que conhecemos como Jump Shot (ou arremesso em situação de jogo) em uma clinica ministrada por ele em Atibaia/SP: (particpei dessa clínica em Janeiro de 2011 e passo a compartilhar com vocês o que aprendi)
o jump shot pode ser ensinado usando a expressão B-E-E-F:
B= Balance, E=Elbow, E=Eyes e F: Follow through ele usou uma palavra bem conhecida na língua inglesa, e com as iniciais ensinou, passo a passo os importantes detalhes desse fundamento. Baseado nessa clínica que fiz com Coach Dick, passei a ensinar o arremesso com uma palavra nada conhecida em nossa língua e ficou assim:
E-C-O-TRA:
E= Equilibrio que permita realizar um bom salto para facilitar o arremesso. C= Cotovelo apontado para o alvo, O= Olhos que necessitam estar fitados no alvo e que devem chegar rápidamente a esse alvo, antes do último drible preparatório para o arremesso e TRA= Trajetória, esse é um ponto crucial, a bola deverá sair da mão sendo guiada pelos dedos indicador e médio afim de que a bola siga um caminho parabólico de 60° graus no ar e encontre o alvo exatamente da maneira como foi percebido pelos olhos.

Se você quiser trocar informações sobre essa maneira de ensinar o Jump Shot, ou quiser me enviar uma maneira diferente, por favor envie-me esse conteúdo para o e-mail públicado nesse blog, terei o maior prazer em estudá-lo e incorporar os novos aprendizados ao meu acervo.

Grande abraço.
Prof. Denilson Seckler
Cref:086643 G/SP