sexta-feira, 30 de março de 2012

HOMENAGEM A OLD SCHOOL

Grant Hill

Jason Kidd

Steve Nash


Na última postagem desse mês decidi homenagear três dos melhores jogadores que já vi em ação e que já passaram dos 35 anos e ainda estão jogando BEM: Grant Hill que fará 40 anos no próximo mês de Outubro, Jason Kidd que fez 39 anos esse mês e Steve Nash com 38 anos.


Quando eles começaram na NBA eu ainda assistia com muito entusiasmo as jogadas de Michel Jordan e o incrível time do Chicago Bulls em ação. Eram tempo onde o basquetebol ainda era bem difundido nas escolas públicas e o esporte era considerado o segundo do país, embora já estivesse perdendo terreno para o voleibol, mas essa é uma outra história. O fato é que esses três excelentes jogadores continuam "batendo um bolão" na liga mais forte do mundo, eu me pergunto: Qual o segredo para tanta vitalidade? Grant Hill quase aos 40 anos está fazendo uma temporada muito boa. Steve Nash deu 17 assistência outro dia num jogo do Suns e Jason Kidd ajudou os Mavs a conquista do titulo no ano passado. Ambos jogam com força e inteligencia, mas eles também já possuem algo que é fenomenal: A experiência de mais de 15 anos jogando na NBA. Eu faço outra pergunta: Você gostaria de tê-los em sua equipe?


Quantos anos mais será que eles ainda vão jogar com essa vitalidade e competência? Vê-los jogar ainda hoje, me remete a tempos de ouro do basquetebol do Brasil. Quando eu tinha 8 anos o Brasil ganhou o Panamericano de basquetebol masculino vencendo os americanos numa final que ficou para história como a competição que forçaria os gringos a lançarem o Dream Team para o mundo em 1992. Uma das estrelas daquela equipe vencedora em Indianapolis nos Estados Unidos jogou até os 44 anos: Oscar Schmidt. 


Eis a minha seleção da Old School: 


Steve Nash (38 anos), Jason Kidd (39 anos), Grant Hill (40 anos), Shaquille O'neal (quando parou estava com 38 anos) e Oscar Schmidt (quando parou estava com 44).   


E ai? Será que essa equipe conseguiria jogar contra o Oklahoma City Thunder, onde a média de idade é de 25 anos??????


A minha honrosa menção a esses e muitos outros atletas longevos que ainda hoje abrilhantam nosso basquetebol dando um show de vitalidade e competência.



Vida longa ao Basquetebol na escola e no Brasil
Forte abraço.

Prof. Denilson Seckler
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domingo, 25 de março de 2012

ESTÁ ABERTA A TEMPORADA DE CAÇA A JOGOS AMISTOSOS


Depois de dois meses de preparo inicial estamos prontos! As equipes de basquetebol da E.M.E.F Professora Maria Lucia dos Santos estão esperando oportunidades de fazer amistosos na quadra da escola.

Nossos meninos e meninas estão ansiosos por praticar o que estamos treinando. Nosso objetivo é manter uma agenda constante de jogos amistosos.

Se você é professor ou técnico de basquetebol de alguma escola particular ou pública e quer colocar suas equipes para jogar, vamos conversar. Deixe seu e-mail nos comentários e eu entrarei em contato para marcarmos amistosos.

Vida longa ao Basquetebol na escola e no Brasi
Forte abraço.

Prof. Denilson Seckler
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sexta-feira, 23 de março de 2012

UM BRASILEIRO RECEBE UM LEGADO INCRÍVEL NA NBA


Se você acessar a página da NBA hoje (23/03/2012) ainda encontrará a foto do Leandrinho com o uniforme do Toronto Raptors, mas já é noticia que o nosso Barbosa está defendendo o Indiana Pacers. O Pacers que foi a equipe de um grande jogador do passado Reggie Miller, o grande atirador de 3 pontos, quem o viu jogar jamais esquecerá aqueles jogos decididos nos últimos segundos com uma bola "mortal de 3 pontos". 

Desejamos toda sorte para o Leandrinho e que ele possa, quem sabe,... tomar esse legado de Miller e fazer muitas cestas de 3 pontos.

Só para registrar.. Logo no primeiro jogo pelo Indiana ele jogou muito e fez uma jogada que entrou no TOP 10 DA NBA.

Parabéns Leandrinho e sorte em Indiana.

Vida longa ao Basquetebol na escola e no Brasil.
Forte abraço.
Prof. Denilson Seckler
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sexta-feira, 9 de março de 2012

EU TENHO UM SONHO!

Duas gerações de alunos (atletas) de escola pública Eagles e X5


Não quero parafrasear a famosíssima frase de Martin Luther King Jr. Quero porém, resignificá-la na minha própria experiência profissional e explicá-la a todos vocês que participam desse blog.

Na ocasião em que o Dr. King proferiu a frase: 'I have a dream' a explicação veio logo depois e estava relacionado a solução de um dilema étnico/racial nos Estados Unidos da América. Uma boa solução já é vista ha um longo tempo naquele pais.

Meu sonho aqui não tem haver com etnia ou mesmo raça, tem haver com rumos, diretrizes, com um norte, uma direção para o basquetebol no Brasil.

Você pode pensar: 'Como esse professor se atreve a comparar uma causa tão nobre como a discrimição racial na América do norte, com os rumos de uma modalidade esportiva no Brasil?

Deixe-me tentar explicar a razão. Por conta daquele movimento liderado pelo Dr. King o negro americano passou a ter os direitos que lhe era devido. Meu sonho tem haver com assegurar que todas as crianças nas escolas públicas que queiram, possam ter a chance de praticar o esporte competitivo no seu ambiente mais comum depois da sua própria casa, ou seja, a ESCOLA.

A realidade porém, é bem diferente, mais de 80% das escolas não tem uma quadra devidamente equipada para a pratica de um esporte como o basquetebol (que exige uma estrutura minima para sua pratica a saber: Duas tabelas e duas cestas).
Nos próximos anos o Brasil estará na vitrine mundial dos esportes. Copa do Mundo e Olimpiadas num país que não tem uma tradição de investimento no esporte onde ele realmente acontece, insisto: na ESCOLA! Estranho não?
Meu sonho então, tem haver com todas essas ansiedades no sentido de proporcionar uma chance de os alunos das escolas no Brasil experimentarem o esporte competitivo na escola mesmo, e não como no exemplo brasileiro atual, que está concentrado nos clubes. O problema não é o esporte nos clubes, mas sim, o sistema de delegar a essas instituições o papel de propagar o esporte no Brasil. Não dá! Os clubes não tem esse papel, a ESCOLA sim. Os clubes estão no final do processo, são a ponta do iceberg não a base, pois quando isso acontece, o esporte fica elitizado e quase inacessível aos grandes potenciais que estão escondidos na escola.
Eu já encontrei e treinei grandes talentos que estavam ''mofando'' em suas escolas, pelo simples fato da escola não oferecer nenhum tipo de esporte competitivo.
Resumindo... Meu sonho é uma estrutura escolar onde o esporte competitivo é levado a sério! Onde os professores terão minimamente uma quadra bem equipada para treinar os alunos/talentos que se interessarem pelo basquetebol. Meu sonho é ver um sistema escolar com um campeonato forte e fonte da descoberta de grandes atletas brasileiros. E agora não estou só falando do basquetebol, mas sim de todas as modalidades possíveis (Tenho relatos de grandes resultados de professores municipais na cidade de São Paulo que trabalham com o Rugby, são heróis, valentes e visionários parabéns).

São inúmeros os casos de professores de educação fisica em todo Brasil que financiam com seus próprios recursos equipamentos básicos como: bolas, aros, redinhas e sem falar de uniformes, pagamentos de inscrições em torneios fora da escola e etc....

Meu sonho é reunir esses heróis brasileiros e fazer um grande movimento esportivo escolar pelo Brasil inteiro. Meu sonho é ver equipes de escolas públicas indo jogar em outros estados, e outros países de maneira permanente. Meu sonho é usar o esporte competitivo na escola para trazer de volta a disciplina e o respeito na escola, para trazer a saúde aos obesos infantis, para trazer a alegria do pertencimento de uma equipe (que influencia tão positivamente no caráter da criança e do adolescente).

Esse é meu sonho! Ver o Brasil, esse gigante cheio de potenciais, aproveitando verdadeiramente esse potencial, que está na ESCOLA.

Esse é meu sonho.


Vida longa ao Basquetebol na escola e no Brasil.
Forte abraço.
Prof. Denilson Seckler
CREF: 086643-G/SP
RF:7931964/1